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Inglês por Imersão – o que é?

            Inglês por Imersão – o que é?


Por Luciano Peixoto 17/08/2021

Já faz uma longa data que você está fazendo cursinho de inglês e seu objetivo é falar a língua do Tio Sam. Mas até o momento, em vez de realizar seu sonho, você tem colhido decepções atrás de decepções. Afinal, você já passou por mais de uma escola de inglês, e em nenhuma delas o seu tão sonhado desejo de “conversar em inglês” se concretizou.

O parágrafo anterior é uma história fictícia, mas coincide com a história real de milhares de brasileiros. Pode muito bem também ser a sua história, você leitor que agora nos lê! Se esse é o seu caso, tenho certeza de que essa matéria vai te interessar, pois irei tratar aqui de uma metodologia que, de longe, tem apresentado o melhor resultado quando o quesito é falar inglês de modo espontâneo, com aprendizado rápido e eficiente. E melhor, aprender de forma prazerosa, sem as decorebas de regras gramaticais e das temidas provas.

Essa metodologia foi a que desenvolvi para a Believer Inglês por Imersão e se chama “inglês por imersão”. A minha inspiração para criá-la foi o modelo natural de aprendizagem da língua materna. Colocado de uma outra forma, essa metodologia tem o mérito de imitar a forma de aprendizagem que utilizamos quando aprendemos a nossa própria língua materna. Lembra? Acho que não, já faz um tempinho né? Sem problema, logo mais à frente vou lhe relembrar.

 

Como surgiu a metodologia “Inglês por Imersão”?

 
Eu já era professor de inglês a muitos anos e replicava outras metodologias que havia aprendido nas outras escolas que trabalhei, e era sempre muito frustrante ver alunos que apresentavam uma conversação travada e com um repertório fraco de vocábulos, mesmo após fazer um curso completo de inglês.

Foi então que decidi encarar o desafio: buscar algo eficiente e que resolvesse o problema. De preferência uma metodologia que fosse rápida para os alunos e com resultados “reais”. Já viu aqueles casos de alunos que fizeram inglês por muitos anos e quando viajaram para o exterior não conseguiram sair do “My name is...” ou “I’m from ...” ? Então, esse é o grande problema das metodologias das diversas escolas de inglês. Dessa vez, eu buscava algo que, nesse mesmo exemplo, o aluno fosse capaz de conversar “muuiiiito” bem.

Após muito meditar sobre a proposta, passei a colocar em prática algumas experiencias em sala de aula, com ajustes ali e aqui, pude ver “sair do forno” uma metodologia que, enfim, trazia o resultado que buscava. Daí surgiu o “inglês por imersão”.

Qual não foi a minha surpresa que, após ter colocado a nossa metodologia em prática, sempre com a ajuda de uma equipe de professores bem treinada e uma excelente coordenadora pedagógica supervisionando tudo, tivemos muitos “cases” de sucesso. Já perdi a conta do número de alunos que chegaram na escola no nível “zero”, que foram expostos a todos os pilares da nossa metodologia de forma intensa, e por fim tiveram um resultado surpreendente. O que estou me referindo são alunos que, num espaço de 4 a 8 semanas, partindo do zero, conseguiram obter uma comunicação equivalente a alunos que precisavam entre 2 a 3 anos nas outras metodologias. Tinha acertado na mosca!


Quais foram as principais mudanças para se chegar ao “inglês por imersão” ?

 

1. A primeira delas foi a abolição do material didático


O resultado ficou melhor que o esperado. Mas confesso que, na prática, a nossa metodologia rompeu de modo gritante com tudo que já era praticado no mercado de ensino de idiomas. Foi de fato uma mudança bem radical. Muitos clientes ficaram assustados no início. Principalmente porque rompemos com o uso de livros [exceto para aqueles alunos que querem focar na gramática, para esses ainda damos a opção de pegar aulas em um livro que trabalha gramática, vocabulário e estruturas]. No imaginário de muitos, sem uma sequência de livros, não há como aprender com segurança. “Assim fica muito solto”, alguns me diziam.

Aos poucos a situação foi ficando mais tranquila. Até porque a novidade, depois de ter sido testada e aprovada com louvor, foi conquistando os alunos e o público, a ponto deles aos poucos se recusarem a pegar aulas no curso com livros [no início, a escola ainda oferecia as duas formas, a tradicional com livros, e a nova, sem livros]. Após uns 3 semestres, tivemos que encerrar definitivamente as aulas que usavam material didático por falta de interessados, já que todos queriam apenas a forma da imersão.
 

2. A segunda mudança foi tão radical quanto à primeira. Ela se resume no refrão: Primeiro a fala, depois a gramática.

Já parou pra pensar que todo nativo, no aprendizado de sua língua materna, primeiro aprendeu a conversar? Só depois, com 5 ou 6 anos de idade, nós aprendemos a ler e a escrever? E só após os 11 anos de idade é que aprendemos a gramática propriamente dita? Por que então deveria ser diferente no aprendizado de uma segunda língua? Viu o quão simples é a questão? Porém, o contrário praticado pelas escolas de idiomas mundo a fora. Daí o quão estranho e desafiador isso soava e soa até hoje para alguns!

Na Believer, mesmo o aluno mais cru ou iniciante começa pela conversação. Isso mesmo! Colocamos na sala aquele aluno que não sabe nada em inglês justamente para conversar. É apavorante para alguns, é verdade – “Conversar o que se não sei nada?”, alguns me perguntam. Mas se esse aluno encarar o desafio, em poucas aulas irá entender quase tudo que o professor e os colegas falam em sala de aula. Um pouco mais, ele próprio também irá falar. Não é fantástico?

Aqui na Believer colocamos alunos em seus níveis correspondentes. Iniciante com iniciante, intermediário com intermediário, e assim por diante.

Nas aulas de conversação, o professor traz um tópico e conversa esse tópico com os alunos. É uma reprodução do que aconteceu na prática com o bebê ou uma criança aos 2 anos de idade por exemplo, quando ela ficava em um mesmo ambiente com outras pessoas. Ela ouvia o que as outras pessoas estavam conversando, e aos poucos entendia, e depois, ela mesma, também falava. Fizemos a mesma coisa em sala de aula com adultos. Tanto on-line ou presencial.

Na verdade, houve a implementação de outras mudanças. Quer saber quais? Não perca o nosso próximo post nesse mesmo blog e confira tudo. Um abraço e até a próxima. Meu nome é Luciano Peixoto.